domingo, 7 de novembro de 2010

O Ser Humano sempre expressou seus sentimentos através da dança, onde ele manifesta sua comunhão com o universo. (Joakim Antonio)


(folhadeguaianases.com.br)

Apenas tópico sobre o que gosto: dança
Desde a antiguidade, a humanidade já tinha na expressão corporal, através da dança, uma forma de se comunicar, deram-se ainda na pré-história as primeiras formas de expressão artística e pessoal. Foram encontradas em paredes de cavernas pinturas de cerimônias religiosas que combinavam dança música e dramatizações. Cerimônias para reverenciarem os deuses, caças, lutas, nascimentos, curas ou lamentar seus mortos.
Na Idade Antiga a dança existia. Registros de danças mostram no Egito, pinturas, esculturas e escritos antigos. Homenageavam os Deuses com suas danças, também entretenimento, por exemplos os escravos dançavam para alegrar as famílias ricas e os convidados.
Depois a dança apareceu na Grécia considerada essencial a educação para culto, para o teatro, para festivais, para desenvolver o autocontrole e para a própria guerra. em comemorações aos jogos olímpicos. Quando a Grécia foi conquistada pelos romanos (197 a.C.) adquiriram parte da cultura grega principalmente a dança, mesmo tendo muitos que desaprovavam.
Na Idade Média, o cristianismo força influente na Europa proibiu as danças teatrais, por apresentarem movimentos sensuais. Porém, os dançarinos ambulantes continuavam. Houve muitas mortes com a peste negra e a população ia ao cemitério e dançavam para afastarem os demônios para impedirem que se espalhassem a doença.
Mais tarde os artesãos promoveram peças religiosas aonde havia dança. No final da Idade Média a dança fazia parte de todos os acontecimentos.
No período renascentista foi de grande desenvolvimento.
Na Itália eram contratados profissionais de dança para criar espetáculos e também para ensinar as  danças sociais à nobreza. E havia grande envolvimento de músicos e artistas.
A dança durante o Renascimento tinha um significado filosófico que ela refletia a harmonia de movimentos no governo, na natureza e no universo.
Na França, o Rei Luís XIV incentivou o balé, com seu apoio as artesãs a França se destacou. Aos poucos os bailarinos foram se transferindo da corte para o teatro.
No Romantismo os balés passaram a tratar de pessoas comuns e não mais só girar em torno de Deuses e Deusas. Foi um movimento artístico que deu grande importância à individualidade e à liberdade de expressão pessoal.
A Nobreza passa a imitar os camponeses que dançavam valsas e polcas.
No século XIX, apresenta-se na dança variedades de estilos que começaram com a dança moderna.
Surge: em 1900 cadewalk, alguns anos mais tarde surge o tango, 1920 charleston, 1930 e 1940 jitterbug e o swing, meados de 1950 o rock'n roll e com o seu surgimento os estilos de dança popular tornaram-se mais desembaraçados, 1960 e 1970 o twist e o hustle.
 A dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro dessa arte. Caminha ao lado da humanidade e de seus progressos
Momento de transformação para as artes, ciências e outros campo de conhecimento e para dança, ocorrem novos valores.
A dança é a arte do movimento do corpo, não somente com o som, mas independente do som, cresce a cada dia, sempre e em todos os lugares estão surgindo novas danças, novos ritmos e novas combinações de passos.
Todo movimento humano tem motivo. Cria-se uma maneira de valorizar partes do corpo, surge uma nova construção de pensamentos ao meio de expressão humana.
Cunningham, diz “... que a dança é uma linguagem auto-suficiente... e a única coisa que ela tem em comum com as outras linguagens utilizadas é que ocorre no mesmo espaço-tempo."
A dança alegra, acalenta o coração e alma.


BIBLIOGRAFIA
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/danca_moderna.asp
ANTUNES, Arnaldo (et al). Lições de Dança 2. Rio de Janeiro, Univercidade Editora, 2000.
BOURCIER, Paul. História da Dança no Ocidente. Tradução: Marina Appenzeller. – 2ª edição – São Paulo: Martins Fontes, 2001.
DANTAS, Mônica. Dança: o enigma do movimento. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999.
DUNCAN, Isadora. Isadora – Fragmentos Autobiográficos. Porto Alegre: L&PM Editores, 1985.
GARAUDY, Roger. Dançar a Vida. Prefácio de Maurice Béjart; Tradução de Antonio Guimarães Filho e Glória Mariani. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
HEIDEGGER, Martin. A questão da técnica in Ensaios e Conferências. Petrópolis: Vozes, 2002.
Barros Jussara de. Graduada em Pedagogia. Equipe Brasil Escola

LIMA, André Meyer Alves. Ambivalência do Moderno e Pós-moderno na Dança.I Coletânea de Artigos do Departamento de Arte Corporal, Unidade I, 2006.
RAINER, Yvone. Work 1961-1973, Nova Iorque, New tork University Press, 1974.

6 comentários:

  1. Eu adorei sua explicação sobre a dança. Poderia me explicar mais sobre esse assunto.

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  2. Vou estar comentando nos outros tópicos, tá.
    Bjs. Bjs.

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  3. Leio um pouco sobre a cultura grega, gosto e já li que a dança transmite a história e valores sobre o povo, te identifiquei com a origem da dança grega ao redor de fogueiras em circulo. Já leu sobre algo?
    Vendo seu comentário acima vou aguardar algum tópico sobre a Grécia.
    Interessante.

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  4. Não entendo muito sobre origem da dança, mas o que gostei e concordo e que a dança é alegria e sedução. Gosto de ver como as pessoas que sabem dançar tem movimentos lindos. Sinto inveja de não saber dar um passo. Mas um dia ainda aprendo.

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  5. Luan
    Quando vou escrever sobre o assunto, tá.

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  6. Barbara, a dança liberta, trás harmonia para a vida

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